Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 68(3): 17-31, dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-907033

ABSTRACT

O objetivo do artigo é discutir as razões pelas quais a obra de Ferenczi foi objeto de um grande ostracismo e provocou uma resistência massiva e persistente por parte da comunidade analítica. Através da controvérsia entre Freud e Ferenczi, pode-se perceber que, enquanto Freud criou o princípio de abstinência e seus correlatos como neutralidade e frieza, Ferenczi, por sua vez, não temia se misturar com os seus pacientes de modo a privilegiar a relação e o princípio de relaxamento. Ocorre que, a partir daí, Ferenczi não deixou de tocar nas principais proibições erguidas por Freud como tabu e, por isso mesmo, transformou-se para a comunidade analítica em um tabu que deveria ser evitado. No entanto, pode-se perceber que, como Filotetes, injustamente tratado pelos companheiros, Ferenczi se tornou, atualmente, um clínico imprescindível à sociedade analítica que o desprezou e que agora tem que retomá-lo devido as suas contribuições para a teoria e para a clínica atual


This article aims to discuss the reasons why the work of Ferenczi was the subject of a great ostracism and caused a massive and persistent resistance from the analytic community. Through the controversy between Sigmund Freud and Sándor Ferenczi, one can see that while Freud created the principle of abstinence and its correlates, as neutrality and coldness, Ferenczi, in his turn, was not afraid to relating with their patients in order to favor relationship and the principle of relaxation. It happens that, from there, Ferenczi touched the mains prohibitions raised by Freud as taboo and, therefore, he became a taboo, which should be avoided, to the analytical community. However, one can see that like Filotetes, unfairly treated by peers, Ferenczi became nowadays a clinical indispensable to analytic society that once despised him and now has to take him back because of his contributions to the theory and to the current clinical practice.


El objetivo de este artículo es discutir las razones por las cuales el trabajo de Ferenczi fue objeto de un gran ostracismo y causó una resistencia masiva y persistente de la comunidad analítica. Por medio de la controversia entre Sigmund Freud y Sándor Ferenczi, uno puede ver que mientras que Freud creó el principio de abstinencia y sus relacionados, como la neutralidad y frialdad, Ferenczi, a su vez, no tenía miedo a mezclarse con sus pacientes con el fin de favorecer la relación y el principio de relajación. Sucede que, a partir de entonces, Ferenczi no dejó de tocar las principales prohibiciones planteadas por Freud como un tabú y, por lo tanto, se convirtió en un tabú para la comunidad analítica. Sin embargo, se puede observar que, como Filoctetes, tratado injustamente por sus compañeros, Ferenczi se convirtió en la actualidad en un clínico imprescindible para la sociedad analítica que lo despreció y ahora tiene que retomarlo de nuevo debido a sus contribuciones a la teoría y la clínica actual


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis/history , Psychoanalysis/trends , Psychoanalytic Theory
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL